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Maturação in vitro de óvulos em Caxias do Sul: técnica de fertilização sem risco de hiperestimulação ovariana

Existem vários caminhos. Acreditar é o primeiro passo.

Como é feito o tratamento?

A maturação in vitro de óvulos em Caxias do Sul ou IVM (sigla em inglês para in vitro maturation) é uma técnica de reprodução humana assistida considerada uma variante da fertilização in vitro tradicional. Ela foi desenvolvida no Brasil pelo Laboratório Nilo Frantz que, junto à Clínica Effetto, são pioneiros no seu uso, com expertise na sua realização.

Nessa técnica, o crescimento e a maturação oocitária (dos óvulos) se dão em ambiente laboratorial, mediante ao uso de meios de cultivos especiais. Como não há a necessidade de realizar a estimulação ovariana, o tratamento elimina, por completo, o risco da síndrome de hiperestimulação ovariana.

 

Como é feito o tratamento?

“A maturação in vitro de óvulos em Caxias do Sul é uma técnica na qual a captação dos óvulos é feita quando eles ainda estão imaturos. Com isso, não há necessidade de fazer o estímulo hormonal realizado na fertilização in vitro clássica”, explica a Dra. Francieli Maria Vigo, especialista em reprodução humana e diretora da Clínica Effetto. “Assim, os óvulos são captados enquanto ainda ‘moram’ em seus pequenos folículos, antes de atingirem seu desenvolvimento pleno”, continua.

Do ponto de vista cirúrgico, a técnica de captação oocitária na IVM é um pouco diferente da realizada na FIV. Para tanto, utiliza-se uma agulha especial, devido ao fato de os óvulos estarem muito menores. Uma vez coletados, eles são levados para o laboratório, onde ocorre seu crescimento e maturação.

Para saber mais sobre a maturação in vitro, assista este vídeo!

Para quem o procedimento é indicado?

A maturação in vitro de óvulos em Caxias do Sul é um procedimento indicado para casos bem específicos, principalmente, para mulheres jovens com síndrome dos ovários policísticos (SOP). “Esse tipo de tratamento costuma ser sugerido, especialmente, para pacientes que têm uma reserva ovariana muito grande, como aquelas com ovários policísticos”, afirma Dra. Francieli.

 

Para saber mais sobre a SOP e entender como ela afeta a fertilidade, assista este vídeo!

 

Ele também é recomendado para pacientes com contraindicação ao estímulo hormonal usado na fertilização in vitro clássica. “São pacientes que podem ter algum risco associado ao uso do hormônio, diante de uma síndrome de hiperestímulo ovariano que, eventualmente, possa acontecer”, explica a especialista.

Quais são os riscos da síndrome de hiperestimulação ovariana?

Durante o tratamento de fertilização in vitro, a mulher passa por um processo de estimulação ovariana. Trata-se da administração de medicamentos indutores de ovulação, por injeções subcutâneas, por um período de cerca de dez dias. O objetivo desse processo é fazer com que a paciente consiga ter uma “superovulação”.

Acontece que, em algumas dessas mulheres, ocorre a chamada síndrome de hiperestimulação ovariana, uma resposta exagerada dos ovários ao estímulo hormonal. Em cerca de 20% dos casos essa condição leva, apenas, ao inchaço e dor abdominal leve e passageira, bem como a náuseas, enjoos ou diarreia.

Porém, estima-se que, em cerca de 0,5-2% das pacientes, a síndrome de hiperestimulação ovariana surja como moderada a grave. Nesses casos, considerados raros, ela pode provocar:

  • risco de ascite (condição também conhecida como barriga d’água), gerada pela retenção de líquidos no abdômen;
  • ganho de peso rápido;
  • insuficiência renal;
  • insuficiência respiratória;
  • derrame pleural, devido ao acúmulo de líquidos no pulmão;
  • insuficiência hepática;
  • trombose venosa profunda;
  • hipovolemia (diminuição anormal do volume sanguíneo); entre outras complicações.
Pacientes com histórico de síndrome de hiperestimulação ovariana e com a reserva ovariana aumentada (como as que têm SOP), são as com maiores chances de desenvolver o problema. Ser muito magra (baixo peso corporal) e jovem também aumenta o risco para o problema.

Como é a preparação para a IVM?

Para realizar a maturação in vitro, as pacientes não têm que fazer nenhum tipo de preparação especial. O procedimento ocorre da mesma forma que uma punção para a fertilização in vitro clássica. O que muda são apenas os materiais e a técnica empregada pelo especialista, devido à delicadeza dos folículos puncionados ainda muito pequenos.

 

Estas informações são apenas para orientação geral e não podem ser consideradas uma consulta médica. Somente o médico com expertise na área pode indicar o tratamento de escolha para seu caso específico.

 

Para mais informações sobre o procedimento, entre em contato com a equipe da Effetto. Estamos inteiramente à sua disposição!

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