A anovulação e a oligovulação são condições que devem ser acompanhadas de perto ao mencionarmos os desafios enfrentados por mulheres que desejam engravidar.
Afinal, os dois diagnósticos são caracterizados pela ausência total ou falta de regularidade na ovulação. Desse modo, podem ser fontes de frustração e preocupação para casais que buscam a realização do sonho da parentalidade.
Neste contexto, conhecer as opções de tratamento torna-se vital para superar a infertilidade feminina. Por isso, neste texto, queremos explicar as características das duas condições.
O que é Anovulação?
A anovulação é uma condição caracterizada pela ausência de ovulação, um processo biológico em que um óvulo maduro é liberado pelos ovários.
Para as mulheres que possuem uma menstruação regular, a ovulação ocorre aproximadamente no meio do ciclo, mais precisamente 14 dias antes da próxima menstruação.
Se este evento não acontece naturalmente, a mulher apresenta um quadro de infertilidade. Ou seja, quando uma mulher não ovula, não há um óvulo disponível para ser fertilizado pelo gameta masculino. Assim, o casal não é capaz de conceber naturalmente.
A anovulação pode ser causada por uma variedade de fatores que levem a desequilíbrios hormonais e distúrbios ovarianos. Até mesmo o estresse, ansiedade e alterações no peso corporal estão associados a esse diagnóstico.
O tratamento da anovulação envolve o diagnóstico, condução de exames e identificação da sua origem.
Somente quando a condição subjacente for identificada, o acompanhamento pode ser iniciado.
O que é Oligovulação?
Como vimos, a anovulação implica a ausência completa de ovulação. Por outro lado, a oligovulação é definida pela redução na frequência da ovulação ao longo dos ciclos menstruais.
Em outras palavras, mulheres com oligovulação liberam gametas femininos, mas com uma regularidade abaixo do que é esperado.
É importante ressaltar que a regularidade na ovulação é fundamental para a concepção natural. A liberação consistente de óvulos é necessária para a sua fertilização.
Por exemplo, um planejamento de coito programado é todo baseado na frequência e regularidade da ovulação.
Se o período fértil não é identificado, o casal pode enfrentar dificuldades para engravidar.
A oligovulação também tem suas origens em desequilíbrios hormonais e distúrbios ovarianos, especialmente a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).
Ainda, problemas emocionais e questões relacionadas ao peso corporal podem causar a oligovulação.
O tratamento para a oligovulação geralmente visa corrigir os desequilíbrios hormonais para regularizar a ovulação.
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Tratamentos para a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
Anovulação e oligovulação: relação com a infertilidade conjugal?
A anovulação e a oligovulação afetam a fertilidade feminina. Ambas as condições dificultam a concepção, pois reduzem as chances do encontro entre os gametas feminino e masculino.
A indução da ovulação é um dos tratamentos, normalmente realizado em clínicas de reprodução humana, que pode ajudar a regularizar o ciclo menstrual,assim, as chances de gravidez aumentam.
A estimulação ovariana ajuda mulheres com oligovulação, sendo um tratamento pouco invasivo e com boas chances de sucesso.
Para casos mais delicados, as clínicas de reprodução humana têm outras soluções. Vamos conhecê-las?
Soluções para mulheres com ovulação irregular
Mulheres com o ciclo menstrual irregular podem ser submetidas aos seguintes tratamentos para engravidar, sempre considerando o parecer de um especialista.
Inseminação Intrauterina (IIU)
A inseminação intrauterina (IIU) envolve a estimulação ovariana seguida da introdução direta de espermatozoides no útero durante o período fértil da mulher.
Com o acompanhamento médico e ecográfico realizado regularmente, é possível saber quando a ovulação vai ocorrer.
Por isso, é recomendável que mulheres com o ciclo menstrual irregular busquem clínicas de reprodução caso queiram engravidar.
O tratamento aumenta a probabilidade de fertilização, em conjunto com a estimulação ovariana.
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Período fértil da mulher: como potencializar a fertilidade
Fertilização in Vitro (FIV)
A fertilização in vitro (FIV) envolve a coleta de óvulos da mulher e espermatozoides do homem, que são combinados e fertilizados em laboratório. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da mulher.
Este método é uma opção para mulheres com baixa reserva ovariana ou quando há obstáculos que impeçam o encontro dos gametas.
Como as clínicas podem ajudar mulheres com falência ovariana prematura?

Outra causa cada vez mais frequente de anovulação é a falência ovariana, ou menopausa. Nesta situação a ovulação não ocorre mesmo após estímulo hormonal, pois a reserva de óvulos findou. Mulheres com este diagnóstico podem recorrer a um tratamento em específico: a ovodoação.
Trata-se de uma alternativa também para mulheres com insuficiência ovariana ou baixa reserva ovariana.
Neste procedimento, óvulos doados são fertilizados com esperma do parceiro ou doador e o embrião resultante é implantado no útero da receptora. Assim, a gestação ocorre de forma regular, com o devido acompanhamento pré-natal.
A Clínica Effetto em Caxias do Sul oferece todos estes tratamentos e podemos ajudar mulheres que enfrentam a infertilidade.
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