Atualmente, devido ao adiamento da maternidade por parte das mulheres, a diminuição da reserva ovariana representa um desafio frequente para aquelas que almejam concretizar o sonho da maternidade.
Tal fenômeno é caracterizado pela diminuição da quantidade e qualidade dos óvulos, o que tem um impacto direto na capacidade reprodutiva feminina.
No entanto, avanços na medicina reprodutiva oferecem esperança para as mulheres que receberam tal diagnóstico e querem construir a sua família.
Preparamos este conteúdo para você saber mais sobre esse tópico e conhecer as opções de tratamento disponíveis.
Entendendo a baixa reserva ovariana
A baixa reserva ovariana refere-se a uma condição em que os ovários de uma mulher possuem uma quantidade reduzida de óvulos.
A produção de gametas femininos de qualidade inferior também está associada à baixa reserva ovariana. Os dois cenários diminuem a fertilidade e a capacidade de concepção.
Existem várias causas para a baixa reserva ovariana, incluindo:
• O envelhecimento natural dos ovários leva a uma diminuição na reserva ovariana. Esse processo, que inicia após os 35 anos, se caracteriza por uma menor quantidade e qualidade de óvulos
• Existe ainda a predisposição genética. Algumas mulheres apresentam uma quantidade de óvulos reduzida desde o nascimento.
• Cirurgias nos ovários, tratamentos de quimioterapia ou radioterapia podem comprometer a reserva ovariana.
• Algumas condições médicas, como endometriose, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e doenças autoimunes, também diminuem a capacidade ovariana.
Mulheres que já foram diagnosticadas com tais condições devem realizar um exame de fertilidade antes de começar o tratamento para engravidar.
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Insuficiência ovariana e menopausa precoce: estamos falando do mesmo conceito?
Embora a baixa reserva ovariana e a menopausa precoce envolvam questões relacionadas à diminuição da função ovariana, são conceitos distintos.
Vamos entender melhor:
• Baixa Reserva Ovariana: refere-se à diminuição da quantidade e/ou qualidade dos óvulos. Essa condição pode ocorrer em mulheres jovens e ser causada por diversos fatores, como condições médicas específicas ou fatores genéticos.
• Menopausa Precoce: é o término permanente da menstruação e da capacidade reprodutiva antes dos 40 anos. A menopausa precoce pode ser causada por razões genéticas, cirurgias, tratamentos médicos ou pode ocorrer de forma espontânea.
Resumindo, a menopausa precoce representa o fim da capacidade ovariana, enquanto a baixa reserva ovariana pode ser uma condição que precede a menopausa, mas é um cenário em que ainda existe uma ótima janela de oportunidade para que tratamentos específicos sejam realizados.
Sintomas da insuficiência ovariana
Os sintomas podem variar de uma mulher para outra, mas frequentemente este diagnóstico pode ser assintomático. É importante de qualquer forma, observar sinais que possam indicar essa condição:
• Irregularidades Menstruais;
• Sintomas semelhantes aos da menopausa, como ondas de calor e sudorese;
• Alterações de humor, irritabilidade, ansiedade ou depressão.
• Instabilidade hormonal.
Vale destacar que a infertilidade é um importante indicador da insuficiência ovariana. Ao notar dificuldades para engravidar, buscar acompanhamento médico é recomendado.
Folículos ovarianos e sua relação com a fertilidade feminina
Os folículos ovarianos contêm óvulos imaturos. Tais estruturas são responsáveis pelo desenvolvimento e liberação dos óvulos durante o ciclo menstrual.
Durante cada ciclo, vários folículos começam a se desenvolver, mas geralmente apenas um atinge a maturidade e é liberado durante a ovulação.
Mulheres com uma reserva ovariana mais baixa têm a fertilidade diminuída devido à menor quantidade de óvulos disponíveis para fertilização.
Desse modo, os folículos ovarianos relacionam-se com a capacidade de uma mulher engravidar,afinal, são eles que vão liberar óvulos maduros para serem fertilizados.
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Tenho baixa reserva ovariana: e agora?
Quando uma mulher recebe o diagnóstico de baixa reserva ovariana, é natural que ela possa se sentir preocupada com suas chances de engravidar. Em casos de menopausa precoce, o diagnóstico causa ainda mais ansiedade.
No entanto, existem várias opções de tratamento disponíveis que podem resultar em uma gestação.
Indução da ovulação com coito programado:
Este tratamento pode ser uma opção, mas é o que trará menor chance de sucesso para o casal. Ele envolve a reposição hormonal para estimular os ovários a produzir e liberar óvulos.
A clínica de reprodução humana identifica qual é o momento ideal para que o casal mantenha relação, aumentando as chances de sucesso.
Fertilização in vitro (FIV)
Na FIV, óvulos são coletados e fertilizados em laboratório com o sêmen do parceiro ou doador.
Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da mulher. O tratamento pode ser uma opção eficaz para mulheres com baixa reserva ovariana.
Doação de óvulos (ovodoação)
Em casos mais graves de baixa reserva ovariana, quando a própria produção de óvulos é insuficiente, a doação de óvulos pode ser considerada.
Nesse processo, óvulos doados por uma doadora são fertilizados e o embrião resultante é implantado no útero da receptora.
É importante discutir essas opções com um médico especialista em reprodução assistida. Dessa forma, o seu caso terá uma avaliação precisa e um tratamento mais adequado à sua condição será definido.
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