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Existe alguma relação entre DIU e infertilidade?

A relação entre o DIU e a infertilidade é um tema que desperta diversas dúvidas entre as mulheres que consideram esse método contraceptivo.

O Dispositivo Intrauterino é uma opção eficaz para prevenir a gravidez. Porém, existe a preocupação sobre seu possível impacto na fertilidade a longo prazo.

Compreender essa relação é fundamental para que as mulheres possam tomar decisões ao serem informadas sobre métodos contraceptivos.

Afinal, é preciso considerar não apenas a eficácia na prevenção da gestação, mas também a eventual influência na capacidade reprodutiva futura.

Neste contexto, este texto busca analisar e esclarecer a possível conexão entre o DIU e a infertilidade.

O objetivo é fornecer informações pertinentes para quem está pensando em utilizar este método no presente, mas deseja preservar sua fertilidade no futuro.


O Dispositivo Intrauterino como método anticoncepcional


O Dispositivo Intrauterino (DIU) tem a forma de "T" e deve ser inserido no interior do útero por um médico. 

Como método anticoncepcional, sua principal função é evitar uma gravidez que não foi planejada.

Dependendo do tipo do DIU, é possível ter outras vantagens além de apenas evitar uma gestação não planejada.

Quando somado ao hormônio levonorgestrel, o DIU também impede hemorragias ginecológicas, e pode auxiliar em casos de endometriose, além de outras complicações que danificam o aparelho reprodutor feminino.

A eficácia do método é elevada, oferecendo proteção de longo prazo. Uma vez colocado, o DIU requer pouca manutenção e pode ser removido a qualquer momento para restaurar a fertilidade. 

A principal vantagem do DIU é independer da ação humana. Ou seja, é imune a esquecimentos e falhas individuais, trazendo tranquilidade para a paciente.

Por conta disso, é cientificamente comprovado que o DIU é mais eficaz na comparação com métodos contraceptivos convencionais, como camisinha ou pílulas anticoncepcionais.

É válido pontuar que nenhum método é 100% eficaz. A escolha da abordagem anticoncepcional deve ser debatida entre a mulher e o seu médico.


Dores após a colocação do DIU: é normal?


Apesar do procedimento ser simples, rápido e indolor, a mulher pode sentir desconforto após a colocação do DIU. A sensação geralmente é associada a contrações uterinas e cólicas menstruais.

A realização de ultrassom transvaginal é vital para verificar o posicionamento adequado do dispositivo, assegurando sua eficácia e prevenindo complicações.

Esse exame confirma a correta localização, evitando desconfortos persistentes e garantindo a efetividade do método contraceptivo.

Por fim, essas dores abdominais são normais, mas devem passar após o período de adaptação, que dura poucos dias.

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Quais são os tipos de DIU?


O DIU é um método muito versátil e possui diferentes modalidades. Abaixo você pode conhecê-las.


DIU de cobre


O DIU de cobre é um dispositivo intrauterino revestido com fios do material. O cobre funciona como um espermicida, promovendo uma reação que cria um ambiente hostil para os espermatozoides.

Assim, os gametas masculinos não conseguem sobreviver e se mover no interior do útero, impedindo a fecundação.

Ou seja, o cobre impede fertilização do óvulo, proporcionando uma forma eficaz de contracepção.

Com ação local, não há liberação hormonal. Desse modo, é uma opção para mulheres que buscam um método contraceptivo de longo prazo sem impactar severamente o funcionamento do organismo.


DIU de mirena (DIU hormonal)


O DIU de mirena libera continuamente baixas doses de levonorgestrel, um hormônio contraceptivo, diretamente no útero.

Dessa forma, o dispositivo altera a consistência do muco cervical para dificultar a passagem dos espermatozoides e inibindo a ovulação.

Além disso, o DIU hormonal causa alterações no endométrio, tornando-o menos receptivo à implantação do óvulo fertilizado.

Este dispositivo deve ser removido e substituído a cada 5 anos, conforme indicação médico.

 

O DIU pode causar infecções?


O DIU não causa infecções quando é inserido corretamente. Muitas pessoas costumam associar a DIP (Doença Inflamatória Pélvica) com o método contraceptivo, mas isso não passa de um mito. Em outras palavras, o DIU não é a causa direta de infecções.

A DIP é uma condição inflamatória que afeta o trato reprodutivo superior. A patologia surge por conta de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) não relacionadas ao DIU.

A presença de bactérias e fungos no canal vaginal e na região da vulva também pode desencadear a DIP.

Mulheres que consideram o DIU devem discutir suas preocupações e histórico médico com um especialista para uma avaliação abrangente.

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O DIU interfere em relações sexuais?


O posicionamento do DIU não interfere nas relações sexuais, sendo totalmente imperceptível, tanto para a mulher, quanto para o homem.

O fio de remoção do DIU também não causa desconforto para as mulheres e seus parceiros.

Recomenda-se aguardar cerca de 24 horas após a inserção do DIU antes de retomar as relações sexuais, permitindo um período de adaptação.

Se algum dos parceiros sentir desconforto durante o ato sexual, é aconselhável procurar um médico para avaliação. Se necessário, o especialista fará a troca do DIU.


Afinal, o DIU pode causar infertilidade?




A preocupação com a fertilidade é uma questão importante para quem utiliza o DIU mas deseja removê-lo para chegar à maternidade. 

É essencial destacar que o DIU não está associado à infertilidade permanente. A concepção pode ocorrer naturalmente após a sua remoção, já no primeiro ciclo menstrual sem o mecanismo.

No entanto, se persistirem preocupações, a consulta a uma clínica de reprodução assistida é uma opção para alcançar a tão sonhada gravidez.

Se você usou DIU por muito tempo e está com dificuldades para engravidar, a visita a especialistas é a melhor forma para avaliar a saúde reprodutiva do casal.

Fale com a Effeto e realize o sonho da maternidade.

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